Fonte: Sintern.org.br
Para que os professores possam construir uma prática sólida nas escolas, é fundamental que conheçam bem os alunos e aproveitem os encontros de formação para trocar informações com os pares sobre o fazer pedagógico, a evolução das turmas e a gestão da sala de aula. "As péssimas condições de trabalho desvirtuam a profissão. Os docentes passam mais tempo indo de uma escola para a outra do que se dedicando aos estudos e à formação profissional", afirma Maria Amábile.
A falta de tempo para planejar aulas e a necessidade de lecionar em mais de uma instituição é certamente uma das principais reclamações dos educadores (veja o gráfico abaixo).
Quantos turnos o professor trabalha?
A falta de tempo para planejar aulas e a necessidade de lecionar em mais de uma instituição é certamente uma das principais reclamações dos educadores (veja o gráfico abaixo).
Quantos turnos o professor trabalha?
Fonte Censo Escolar 2013
A ela soma-se a ausência de infraestrutura básica e apoio da gestão para o desenvolvimento das aulas. "Muitos professores não têm materiais na escola para as aulas práticas com seus alunos. Às vezes, precisam tirar dinheiro do bolso para desenvolver uma atividade", conta o professor Elson Rocha na enquete de NOVA ESCOLA.
A afirmação está em linha com o estudo Uma Escala para Medir a Infraestrutura Escolar. Segundo ele, 84,5% das escolas brasileiras têm uma estrutura elementar ou básica. Isso significa que possuem apenas água, banheiro, energia, esgoto, cozinha e computadores. Só 0,6% conta com a estrutura completa: biblioteca, quadra, laboratório de Ciências e de informática. O primeiro passo para garantir condições de trabalho ao docente é entender o que isso significa efetivamente.
Um bom parâmetro é o Custo Aluno Qualidade (CAQ), apresentado na estratégia 20.7 do PNE. Trata-se de um indicador que mostra quanto é preciso investir na qualificação e na remuneração de professores e demais profissionais da Educação pública, na compra, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino e na aquisição de material didático, alimentação e transporte escolar. Essa estratégia está aprovada. É preciso agora quantificá-la.
A afirmação está em linha com o estudo Uma Escala para Medir a Infraestrutura Escolar. Segundo ele, 84,5% das escolas brasileiras têm uma estrutura elementar ou básica. Isso significa que possuem apenas água, banheiro, energia, esgoto, cozinha e computadores. Só 0,6% conta com a estrutura completa: biblioteca, quadra, laboratório de Ciências e de informática. O primeiro passo para garantir condições de trabalho ao docente é entender o que isso significa efetivamente.
Um bom parâmetro é o Custo Aluno Qualidade (CAQ), apresentado na estratégia 20.7 do PNE. Trata-se de um indicador que mostra quanto é preciso investir na qualificação e na remuneração de professores e demais profissionais da Educação pública, na compra, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino e na aquisição de material didático, alimentação e transporte escolar. Essa estratégia está aprovada. É preciso agora quantificá-la.
"Quando falta estrutura, os docentes tornam-se máquinas de dar aulas, sem ter condições de refletir sobre uma prática pedagógica que faça sentido."
Maria Amábile Mansutti, coordenadora técnica do Cenpec
Maria Amábile Mansutti, coordenadora técnica do Cenpec
Fonte: revistaescola.abril.com
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